Rapidinhas da Mari Petek

Tuesday, May 22, 2007


Mais uma entrevista para as rapidinhas.
Hoje tenho o prazer de apresentar meu amigo, Lucas Perin. Super craque do mundo da informática e executivo da Microsoft para a América Latina.
Nessa entrevista, Lucas fala um pouco sobre sua vida em Fort Launderdale e sua paixão por games.

Enjoy it!


Nome – Lucas Meyer Perin
Data de nascimento – 04 de setembro de 1974
Mora em... Fort Lauderdale
Nacionalidade - Brasileiro
Profissão – Gerente de Programas de Atendimento a Cliente para América Latina

Desde quando você decidiu trabalhar com tecnologia?

Foi sem querer. Estava no meio da faculdade de direito da USP quando fiz um curso de computação. Gostei tanto que fiz vestibular de novo e fui estudar computação. O curso era baseado num computador hipotético (chamado HIPO), criado pelo Waldemar Setzer, e essencialmente era um curso de programação em linguagem de máquina. Difícil de explicar como esse curso foi parar na faculdade de direito.

Onde você já trabalhou?

Eu trabalhei na USP-Universidade de São Paulo, num projeto interessantíssimo do Ernest Hamburger, chamado Estação Ciência – um “museu interativo de ciência”, voltado para explicar ciência para o público em geral. Também trabalhei no Grupo TBA (um grande parceiro da Microsoft no Brasil) e na Microsoft Brasil. Hoje trabalho na Microsoft America Latina, em Fort Lauderdale, Florida.

Como você vê essa questão da pirataria no brasil?(mercado cinza de computadores, de software, de cd, de dvd, de produtos em geral)

Se todo esse dinheiro que o Brasil gasta em pirataria fosse usado para desenvolver bons produtos nacionais, teríamos excelentes produtos. Tenho um receio que os brasileiros gastem todo esse dinheiro em pirataria e ele acabe indo para fora do país sem gerar benefício nenhum. Os produtos que não são piratas em geral pagam imposto e às vezes muito imposto. Claro que ainda tem uma grande distância entre o imposto e o investimento no desenvolvimento do país como uma economia competitiva, mas acho que ainda que seja difícil cobrar esse investimento do governo, é muito mais fácil do que cobrar dos piratas.

Como você começou a se interessar por games?

Eu ganhei um telejogo quando tinha uns 6 anos de idade. Depois tive quase todos os consoles que foram lançados (joguei muito Atari e Intellivision) e também quase todos os computadores, principalmente o Amiga e o MSX, que tinham muitos jogos. Demorei para ter o meu primeiro PC. Quando comprei, foi um 386.

Na sua opinião, qual a diferença entre games de TV e games de computador?

Acho que a diferença tem diminuído cada vez mais – os computadores tem ficado cada vez mais fáceis de usar e os consoles estão fazendo muitas coisas que antes eram feitas no computador (acessar internet, mostrar notíciais, downloads de filmes, tocar DVDs).

Pq o consumidor deveria optar por jogar na TV e não no computador, no caso do playstation e do XBOX?

Idealmente o consumidor deveria ser capaz de jogar qualquer jogo em qualquer lugar. Meu sonho é ser capaz de jogar o mesmo jogo em muitos lugares e dispositivos diferentes. Por exemplo, na minha casa, tenho um computador (com Vista Media Center) ligado numa TV digital de 42”. Tenho um Xbox 360 ligado em outra televisão no quarto. Se estou jogando e minha esposa quer assistir televisão, gostaria de poder continuar jogando o mesmo jogo no quarto. Com o Xbox 360, consigo fazer o oposto: assistir na TV do quarto os canais de televisão ou filmes que estão no meu computador da sala, mas ainda não posso continuar meu jogo. Mas meu sonho vai ainda um pouco mais longe. Queria ser capaz até de jogar uma versão reduzida do jogo no meu celular/PDA, quando estou no avião.

Uma parte do meu sonho deve se tornar realidade muito em breve: pessoas poderão jogar o mesmo jogo multi-jogador (um dos primeiros vai ser ShadowRun) em consoles e computadores simultaneamente. Ou seja, jogadores de console poderão cooperar ou competir com jogadores de computador no mesmo mapa online.

Até onde vamos chegar com relação a tecnologia dos videogames? Como fica a questão da realidade virtual para home users?

Acho que estamos chegando cada vez mais perto da realidade virtual, mas existem experimentos interessantes de se fazer o contrário – adicionar tecnologia em jogos “reais”, por exemplo, uma caça ao tesouro com celulares e computadores equipados com GPS e pistas espalhadas pela Internet. Outros experimentos interessantes que vi recentemente foram os seguintes:

· Meia mesa de air-hockey com uma câmera, para você poder jogar air-hockey com um amigo que está em outro lugar.

· Um tabuleiro de damas projetado. Como não tenho fotos desse, tenho que apelar para a sua imaginação. Cada jogador tem um tabuleiro de damas de verdade, com peças de apenas uma cor, uma câmera, um projetor e uma conexão de internet. Você consegue tocar apenas as suas peças – as peças do seu oponente são filmadas pela câmera que está com ele, transmitidas pela internet e projetadas no seu tabuleiro.

Algo que creio que estamos recuperando é a sociabilidade dos jogos. Uma das razões mais importantes para jogarmos é fazer amigos. Por algum tempo, os computadores e videogames nos isolaram. Agora com a internet e as novas plataformas, podemos jogar com mais gente. Hoje em dia, apesar dos jogos serem mais sociais, o movimento é muito limitado, geralmente tudo é feito apenas com os braços. Creio que o próximo passo serão as novas interfaces, como controles baseados em movimento do corpo todo.

Será que algum dia teremos aquilo que vemos nos filmes. de ringues virtuais ara jogadores aficcionados por games? Como por exemplo, a cena de Scarlett Johanson e Ewan McGregor no filem THE ISLAND?

Lógico que sim. Acho que essa parte nem é tão difícil. O que acho muito mais difícil do que isso é ver um avô, uma mãe e um adolescente jogando um game juntos. Se essas três pessoas estão na praia e chove, elas jogariam uma partida de buraco. No entanto, se as mesmas três pessoas estão aborrecidas e tem videogames disponíveis, raramente vão jogar juntos, o que creio que é uma pena e uma tremenda oportunidade para as empresas de videogame.

Qual o país que mais investe em tecnologia para avanço dos games?

Acho que muito acontece aqui nos EUA, mas o Japão sempre surpreende com idéias incrivelmente inovadoras.

Como você vê o posicionamento dos games antigos, que fizeram história no mundo tais como: Mario Bros, Donkey Kong, Tomb Raider? Teremos novas versões ou ficaremos apenas com a imagem em nossa memória?

Acho que o mercado de videogames hoje está com uma mentalidade similar a Hollywood – como o investimento para se fazer um jogo é muito grande, as empresas buscam investimentos de baixo risco com marcas e fórmulas já conhecidas e aprovadas. Ou seja, acho que vamos ver muitas sequências de jogos de sucesso, já que isso representa um risco baixo de investimento. Por exemplo, teremos um jogo do Sonic com o Mario sendo lançado em breve. No entanto, creio que esse tipo de mentalidade é arriscado, uma vez que atrapalha a inovação.

É interessante observar que o mercado de games (para consoles e computadores) atinge em sua grande maioria jovens do sexo masculino. Existe uma tremenda parte da população que não joga e poderia jogar – especialmente mulheres e pessoas acima dos 40 anos. Enquanto ficarmos desenvolvendo para o mesmo público que já está acostumado com as marcas estabelecidas, não vamos atingir todo o público novo que podemos.

Um exemplo de um jogo que fez algo muito diferente foi o Tetris. Talvez seja uma marca mais conhecida que Mario Bros. Sinto falta de investimento nesse mercado de jogos casuais como o Tetris, e acho que ainda temos muito que aprender sobre como atingir as pessoas que normalmente não jogam. Não acho que elas não gostariam de jogar – só acho que ainda temos que aprender a desenvolver os jogos certos para essas pessoas.

Fale um pouco da sua vida...


O que vc gosta de fazer no seu tempo livre? Jogar videogame J.

Tem um hobby? Também gosto de correr e nadar, meu sonho é participar do Ironman. Mas vai demorar.

Agora uma rapidinha:

um sonho – poder ter tempo e disponibilidade para fazer só o que eu considero mais importante


uma cor - azul

uma promessa – prometi ajudar qualquer pessoa que me peça ajuda com algo que eu saiba bem, como tecnologia ou matemática.

um gosto pessoal – gosto de ver pessoas aproveitando os frutos do meu trabalho

signo - virgem

um desejo – poder ajudar as pessoas a fazer o que elas fazem de melhor

paz para vc é poder sentar na praia e olhar a lua cheia refletir no mar

o que faz vc chorar – pensar em quantas pessoas do nosso país teriam um futuro brilhante se pudessem estudar mais

o que faz vc brilhar – ter estudado e trabalhado com pessoas brilhantes

o que faz vc se emocionar – ver alguém se formar em uma faculdade difícil estudando e trabalhando ao mesmo tempo. Também me emociono todas as vezes que vejo alguém usando algum produto que fiz ou serviço que desenvolvi.

vida perfeita – um professor universitário com salário de executivo multinacional

lucas perin por lucas perin – “O Lucas é aquela pessoa que nem sempre vai te dar o que você está pedindo. Algumas vezes ele vai dar o contrário do que você está pedindo, só pra te ajudar.”

lucas perin combina com ilanah perin

Thursday, October 12, 2006

DJ JZK no blog da Mari Petek.


A cada semana, vc leitor do meu blog, terá acesso a entrevistas diversas com pessoas diversas e interessantes.

O nosso 1º ilustre convidado dessa semana é o MEGA ULTRA DJ Alessandro Kramer, mais conhecido na cena eletrônica como JZK.

Esse cara é fera!!

Confira o que ele tem a dizer sobre os mais diversos temas aqui no meu blog, com exclusividade.

Enjoy it!
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Nome completo: ALESSANDRO KRAMER BORGES
Data de nascimento: 27/07/1974
Local de nascimento: SANTA MARIA - RS
Profissão: DJ-PRODUTOR-REMIXER-PRODUTOR DE EVENTOS
Hobby:
colecionar VINYLS

Mari Petek - Desde quando vc participa da cena eletrônica?
Desde o ano de 1987. Comecei tocando em uma equipe de som, que fazia festas de colégio e outros eventos.Ex: Chiclete com Banana no Colégio Militar, Balako Bako do Colégio Tirandentes da Brigada Militar no Clube Farrapos.


Uma festa inusitada:
L & M RAVE (primeira festa rave no Brasil, e inesquecível ver Moby e Altern 8 ao vivo)

Uma festa bombástica:
Creamfields em Buenos Aires

O que vc faz para se divertir?
Vou ao cinema, jantar e viajar com amigos

Quais artistas vc esta produzindo remixes?
Atualmente estou remixando para London 909, 808 sex.

Quais artistas vc já produziu remixes?
Southdrummers, Mozart M Riggi, Carlos Fauvrelle

Onde vc busca inspiração?
Em qualquer tipo de música, música bem feita não interessa o gênero.

Quais são suas referências?
Minhas referências são Giorgio Moroder, Earth Wind & Fire, Danny Tenaglia, Tim Maia, U2, Carlos Fauvrelle, Carlos Regueira, Massive Attack, Enigma.

O que é ser um DJ?
É transpirar música. Acordar com música, trabalhar com música, fazer todas as coisas com música, dormir com música, sonhar com música e querer repartir todo esse sentimento que a música causa em si para os outros.

O que faz vc querer ser DJ?
Quando estou discotecando é como se me tranportasse para um mundo diferente, aonde cada coisa que faço com a música causa uma reação naquelas várias pessoas a sua frente. Um bom dj consegue aflorar sentimentos nas pessoas que estão dançando. Você busca uma sintonia com todos, e quando você consegue fazer com que as pessoas que estao ali , com você, entrem na mesma frequencia, num estado de êxtase, você chegou ao paraiso.

O que faz seus olhos brilharem?
O rosto de felicidade de alguém dançando, em seu momento proprio. Com os olhos fechados e um sorriso nos lábios.

O que te faz perder a paciência?
Injustiça, de qualquer tipo.

O que vc pretende estar fazendo em 10 anos?
Além de estar tocando, trabalhando em algum ramo que posso ajudar pessoas, além de criar meus filhos.

Onde vc quer estar em 10 anos?

Aqui, longe daqui e de volta pra cá.

Agora, vamos as rapidinhas:

Uma música O som da natureza
Um lema Tudo o que aqui se faz, retorna pra voce em dobro.
Um buda Silencio
Uma cor Vermelho
Um estilo Livre
Uma cidade De todas que já conheci, Rio de Janeiro é a mais bela, mesmo com todos os problemas de insegurança que tem.
Um coração o da minha mãe, não pode ser maior.
Um line up Larry Levan, Frankie Knucles, Danny Tenaglia, Dj Vibe, DJ Shadow pra finalizar
Uma vibe a brasileira
Uma festa qualquer uma com amigos queridos.
Um sonho Viver num Brasil mais justo



Tuesday, September 26, 2006

A primeira rapidinha a gente nunca esquece.

Bem amigos das rapidinhas!!!

Sejam Mega bem vindossss ao meu blog.

Depois de mais de um ano de envios de e-mails sem formatação mas feito com muito amor e carinho para levar a você as FRESH NEWS do nosso glam world, venho até vocês com mais essa ferramenta de atualização de notícias.

Mas calma! As rapidinhas versão NEWSLETTER não serão tiradas do ar, eu continuarei enviando para vcs. Apenas vocês terão ainda mais uma maneira de acessar as rapidinhas, anytime, anywhere.

Quem tiver colaborações faça o favor de me enviar neh...

Um grande abraço!!!

Cheers!!!